Acabo de voltar para casa depois de passar 5 dias em Marrakesh.
Uma viagem que me levou a um outro mundo. Literalmente.
Marrakesh é única e simplesmente prefere ignorar a Revolução Industrial.
Quase tudo lá é ainda feito a mão, artesanalmente.
E você não irá somente ver que as pessoas vivem de uma outra maneira mas também poderá provar essa diferença. Nos sabores dos pratos servidos, nas cores das especiarias, nos mercados onde muita coisa é vendida simplesmente no chão e nos pequenos comércios onde o ofício é passados de pais para filhos através das gerações.
Caótica, barulhenta, agitada, as ruas de Marrakesh vão incomadar aquele que resistir ao contato social.
Porque as pessoas irão com certeza lhe abordar, perguntar de onde você vem, tentar falar todas as línguas possíveis para claro vender algo, ganhar algum dinheiro e fazer o dia passar.
Mas não é preciso se assustar porque muito de tudo isso é simplesmente um teatro, um show. E se você conseguir relaxar, e ao invés de evitar o contato usufruir dele, verá que caminhar pelas ruelas da cidade pode também ser muito divertido.
Como toda cidade de comerciantes, Marrakesh é nos primeiros momentos uma pura tentação ao consumo. E seus habitantes sabem disso.
Eles conhecem como ninguém a fraqueza consumista dos ocidentais e irão sem pena nem dó usar todos os recursos possíveis para seduzir os turistas a comprarem mais, muito mais do que precisam.
Eu pessoalmente escolhi me render pela boca e não exitei quando vi que o Riad onde estava hospedada oferecia um curso de culinária local.
Raja, uma marroquina de voz suave e mãos fortes me levou primeiramente no mercado, onde compramos frutas, legumes, e os ingredientes mais frescos e cheios de sabores que já experimentei.
Depois ela me apresentou ao seu açougueiro, um homem gentil que sorriu para mim enquanto oferecia mixiricas a um menino que chorava agarrado na roupa de sua mãe, uma outra cliente.
Para terminar fomos buscar as especiarias que sem duvida são muito mais do que um detalhe na jornada dos sabores. E voltamos para casa, cheias de sacolas e nos deliciando comendo tamarindos que desmanchavam nas nossas bocas.
Depois disso ficamos um par de horas na cozinha, preparando os pratos e mais outras tantas esperando tudo cozinhar lentamente, como é a maneira tradicinal de se fazer tagine.
No final sentir os aromas e degustar o resultado dos sabores locais foi uma experiência impagável.
Por isso resolvi postar esse vídeo do Jamie.
Com ele você pode ver um pouco de como se vive e se come pelas ruas e casas desse lendário lugar.
I just returned home after spending five days in Marrakesh.
A journey that led me to another world. Literally.
Marrakesh is unique and just chooses to ignore the Industrial Revolution and insists to do almost everything by hand.
You will immediately see that people live totally different from us but you can also taste this difference. In the flavours of the traditional dishes, in the colours of the spices, in markets where things are sold simply on the floor or on the small shops, where the craft is passed from parents to children through the generations.
Chaotic, noisy, bustling, the streets of Marrakesh will annoy who resist the social contact.
Yes, people will approach you for sure, ask where you come from, try to communicate in all sort of languages and of course try to sell you things.
But do not be too alarmed because much of it is just a theatre, a show. And if you can relax instead of avoid contact, if you can enjoy it, you'll see that walking the streets of the city can also be a lot of fun.
Like any city of merchants, Marrakech is in the first days a pure temptation to consumption. And its inhabitants know it.
They know very well that the weakness of Western is the consumerism and without pity or compassion they will use all possible resources to entice tourists to buy more than they need.
I personally chose to surrender trough the mouth. And did not hesitate when I saw that at the place I was staying, a Riad, they offered a typical Moroccan cooking class.
Raja, a soft-spoken Moroccan woman with strong hands took me first to the local market where we bought fruits, vegetables, and fresh ingredients full of flavours.
Then she presented me to her butcher's, a friendly man that offered mandarins to a crying little boy next to us. And to finished our journey we went to buy the spices. A very important part and definitely not only a detail of the whole thing.
It took a couple of hours to prepare the dishes and a few more for them to be done.
The slow cooking is the normal process to make the traditional Moroccan tagine.
At the end to smell the aroma and taste the local flavours of the result was priceless.
That’s why I decided to post this video of Jamie here. With it you can see a little of how people live and eat in the streets and houses of this legendary place.
Saia Na Rua
moda, design, fotografia, musica e coisas da rua
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
hip hip KIVA!
A 4 anos eu participo do Kiva, uma ONG mundial de micro crédito.
Este mes Kiva comemora 6 anos de existênca e o impacto gerado nesse período na vida das pessoas que dele participam é imenso.
A transformação não se dá apenas do lado de quem recebe o dinheiro.
Oferecer um empréstimo a pessoas que querem através do trabalho melhorar e mudar suas vidas é uma inspiração que não tem preço.
Em 6 anos Kiva conseguiu reunir 630.370 mil doadores ao redor do mundo e girar 249 milhões de dolares em empréstimos. 98.87% deles pagos integralmente.
Não é pura benevolência, é uma ação de impacto social direto e efetivo.
Eu já participo. Quem sabe você não queira participar também?
For the last 4 years I’m a member of Kiva. A non-profit organisation of micro-credit.
This month Kiva celebrates 6 years of existence and the impact generated during this period into the lives of the ones who participate is extremely intense.
The transformation does not only happen in the person who gets the money.
Offering a loan to people who wants to improve their live through work is a priceless inspiration.
In 6 years Kiva managed to gather 630.370 lenders around the world that provided 249 million in loans. 98.87% of it fully repaid.
It’s not pure benevolence. It’s an effective act of direct social impact.
I already participate and maybe you want to join us too!
Este mes Kiva comemora 6 anos de existênca e o impacto gerado nesse período na vida das pessoas que dele participam é imenso.
A transformação não se dá apenas do lado de quem recebe o dinheiro.
Oferecer um empréstimo a pessoas que querem através do trabalho melhorar e mudar suas vidas é uma inspiração que não tem preço.
Em 6 anos Kiva conseguiu reunir 630.370 mil doadores ao redor do mundo e girar 249 milhões de dolares em empréstimos. 98.87% deles pagos integralmente.
Não é pura benevolência, é uma ação de impacto social direto e efetivo.
Eu já participo. Quem sabe você não queira participar também?
For the last 4 years I’m a member of Kiva. A non-profit organisation of micro-credit.
This month Kiva celebrates 6 years of existence and the impact generated during this period into the lives of the ones who participate is extremely intense.
The transformation does not only happen in the person who gets the money.
Offering a loan to people who wants to improve their live through work is a priceless inspiration.
In 6 years Kiva managed to gather 630.370 lenders around the world that provided 249 million in loans. 98.87% of it fully repaid.
It’s not pure benevolence. It’s an effective act of direct social impact.
I already participate and maybe you want to join us too!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Criando Criaturas / Creating Creatures
Theo Jansen, holandes de Scheveningen, constrói a mais de 20 anos criaturas que possam ter vida própria.
No site dele você pode ler mais sobre o artista e seu trabalho.
Ou se preferir pode ouvir ele contando sobre o processo de criação das criaturas no TED.
Theo Jansen is a Dutch artist from Scheveningen.
For more than 20 years he is busy building creatures that can come alive.
On his site you can read more about the artist and his work.
Or if you prefer, you can hear him telling about the process of creating the creatures in the TED.
via Invisible Red
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Vintage Effect
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Cindy & Mac
A maioria das marcas de cosméticos usam belas modelos para impressionar as outras mulheres. Sugerindo, de maneira nada ingênua, que o efeito de seus produtos as deixarão maravilhosas também.
Parece óbvio mas a técnica impressiona, e vende.
Mas a badalada marca de maquiagem MAC sempre escolheu outros caminhos.
Seus modelos que incluem Lady Gaga, Missy Elliott, a drag RuPaul e Elton John, nos deixam intrigados. Afinal qual é a mulher que quer se parecer com Elton John?
A empresa que apresenta suas campanhas como um posicionamento, um manifesto, quer se comunicar justamente com aqueles que querem ser diferentes, transformado pelos produtos. Uma idéia que vai muito além de ficar simplesmente bonita.
A mais de 3 décadas a artista Cindy Sherman transita exatamente nesse mesmo universo. A metamorfose de si mesma.
Ela, que sempre foi o assunto de sua própria obra e muitas vezes beirou o grotesco, arrematou no início deste ano US 3.89 m. em um leilão. Diga-se, o maior preço já pago por uma única fotografia.
Cindy é perturbadora e sim, é dela o rosto por trás da nova Coleção Outono 2011 da MAC.
Most brands of cosmetics use beautiful models to impress other women about the effect of their products. Suggesting in a not so naive way that their products will leave them wonderful too.
Seems obvious but the technique impresses, and sells.
But the trendy make-up brand MAC has always chosen other paths. His models include Lady Gaga, Missy Elliott, the drag RuPaul and Elton John, leave us puzzled. After all who is this woman that wants to look like Elton John?
The company that presents its campaign as a statement, a manifesto, wants to communicate with all those whilling to be different, to be transformed. An idea that goes far beyond from simply being beautiful.
For over three decades the artist Cindy Sherman has transited exactly at the same universe: the metamorphosis of yourself.
She has always been the subject of her own work and earlier this year sold a self-portret for U.S. 3.89 m. The highest price ever paid for a single photograph.
Cindy is disturbing and yes, she is the new face behind the Collection Fall 2011 from MAC.
Parece óbvio mas a técnica impressiona, e vende.
Mas a badalada marca de maquiagem MAC sempre escolheu outros caminhos.
Seus modelos que incluem Lady Gaga, Missy Elliott, a drag RuPaul e Elton John, nos deixam intrigados. Afinal qual é a mulher que quer se parecer com Elton John?
A empresa que apresenta suas campanhas como um posicionamento, um manifesto, quer se comunicar justamente com aqueles que querem ser diferentes, transformado pelos produtos. Uma idéia que vai muito além de ficar simplesmente bonita.
A mais de 3 décadas a artista Cindy Sherman transita exatamente nesse mesmo universo. A metamorfose de si mesma.
Ela, que sempre foi o assunto de sua própria obra e muitas vezes beirou o grotesco, arrematou no início deste ano US 3.89 m. em um leilão. Diga-se, o maior preço já pago por uma única fotografia.
Cindy é perturbadora e sim, é dela o rosto por trás da nova Coleção Outono 2011 da MAC.
Most brands of cosmetics use beautiful models to impress other women about the effect of their products. Suggesting in a not so naive way that their products will leave them wonderful too.
Seems obvious but the technique impresses, and sells.
But the trendy make-up brand MAC has always chosen other paths. His models include Lady Gaga, Missy Elliott, the drag RuPaul and Elton John, leave us puzzled. After all who is this woman that wants to look like Elton John?
The company that presents its campaign as a statement, a manifesto, wants to communicate with all those whilling to be different, to be transformed. An idea that goes far beyond from simply being beautiful.
For over three decades the artist Cindy Sherman has transited exactly at the same universe: the metamorphosis of yourself.
She has always been the subject of her own work and earlier this year sold a self-portret for U.S. 3.89 m. The highest price ever paid for a single photograph.
Cindy is disturbing and yes, she is the new face behind the Collection Fall 2011 from MAC.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Pastoe
Não faz muito tempo alguns blogs sobre design publicaram fotos com peças da tradicional fábrica de móveis holandesa Pasto. Eu fiquei babando.
Para minha surpresa ontem recebo o catálogo de uma loja de departamento famosa aqui, a Bijenkorf, com a tradicional liquidação chamada ‘Os 3 dias Malucos’.
E lá estava uma estante Pastoe ( foto 4) por 220 euros!
Tentação…
Not long ago some blogs published photos with pieces of a traditional dutch furniture factory called Pastoe. The pieces: simply chic and timeless.
To my surprise, today I get the catalog of a famous department store here, Bijenkorf, with their traditional sale called ‘The 3 Crazy Days’and…there was, a shelf Pastoe (photo 4) for 220 euros!
Temptation ...
Para minha surpresa ontem recebo o catálogo de uma loja de departamento famosa aqui, a Bijenkorf, com a tradicional liquidação chamada ‘Os 3 dias Malucos’.
E lá estava uma estante Pastoe ( foto 4) por 220 euros!
Tentação…
Not long ago some blogs published photos with pieces of a traditional dutch furniture factory called Pastoe. The pieces: simply chic and timeless.
To my surprise, today I get the catalog of a famous department store here, Bijenkorf, with their traditional sale called ‘The 3 Crazy Days’and…there was, a shelf Pastoe (photo 4) for 220 euros!
Temptation ...
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Cozinha / Kitchen
Estou querendo trocar a minha cozinha e ando visitando algumas lojas especializadas no assunto.
Vi tantas opções e tanta sofisticação. A pia, a torneira, a geladeira é tanto de tudo que quase cheguei a conclusão que não é mais possível ter uma cozinha normal, que cumpre sua função.
Ai encontrei essa casa no Designboom.
Me deu um alívio... Sim ainda é possível ser simples!
I want to replace my kitchen and I've been visiting a few specializef stores.
I saw so many options and so much sophistication. The sink, the faucet, the refrigerator. Is so much of everything that I almost came to the conclusion that is no longer possible to have a normal kitchen, which fulfills its function.
Until I found this house on Designboom.
It gave me a relief ... Yes, it’s still possible to be simple!
Vi tantas opções e tanta sofisticação. A pia, a torneira, a geladeira é tanto de tudo que quase cheguei a conclusão que não é mais possível ter uma cozinha normal, que cumpre sua função.
Ai encontrei essa casa no Designboom.
Me deu um alívio... Sim ainda é possível ser simples!
I want to replace my kitchen and I've been visiting a few specializef stores.
I saw so many options and so much sophistication. The sink, the faucet, the refrigerator. Is so much of everything that I almost came to the conclusion that is no longer possible to have a normal kitchen, which fulfills its function.
Until I found this house on Designboom.
It gave me a relief ... Yes, it’s still possible to be simple!
domingo, 11 de setembro de 2011
Hoje / Today
Splitscreen: A Love Story from JW Griffiths on Vimeo.
Num dia como hoje eu só queria dizer:
Mais amor. Por favor!
In a day like today I only want to say:
More love. Please!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Duo
Duo é um castiçal que pode ser usado com as duas velas mais comuns.
Um lado para as velas tradicionais, e o outro para a velinha de chá.
Simples assim. Adorei!
Duo is a candleholder that can be used with the two more common household candles. One side holds the traditional candlestick, and in the other the standard tea light.
So simple. I loved it!
via dezeen
Um lado para as velas tradicionais, e o outro para a velinha de chá.
Simples assim. Adorei!
Duo is a candleholder that can be used with the two more common household candles. One side holds the traditional candlestick, and in the other the standard tea light.
So simple. I loved it!
via dezeen
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
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