domingo, 28 de setembro de 2008

Harmonia 57



Brasil, São Paulo, capital, Vila Madalena, rua Harmonia 57.
Este é o endereço do projeto residencial criado pelo escritório de arquitetura Triptyque.
Um prédio que respira, sua e se modifica igual a qualquer organismo vivo.
Nas paredes de concreto, buracos onde vivem plantas que são irrigadas por um sistema onde a água é constantemente reciclada.
Os tubos e canos do prédio ficam todos do lado de fora e funcionam metaforicamente como veias e artérias de um corpo.
Apesar da maioria das pessoas elogiarem o projeto a discussão no blog Dezeen não é unânime. Muita gente questionou ou não gostou do resultado. Dê uma lida aqui.
Quer saber mais sobre outros projetos do Triptyque? Entre no site deles clicando aqui.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bonequinho de Luxo



Yar Rassadin
é um famoso designer russo que no final de 2007 criou essa deliciosa versão das bonequinhas Matryoshka, a boneca que entra uma dentro da outra.
Misturando o sistema de cores pantone e estilizando a forma da bonequinha, ele conseguiu fazer uma versão moderna mas não menos adorável do bibelot mais conhecido do mundo.
Quer ver mais, clique aqui.

Via: Design for Mankind

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Saia de Casa-Móvel



Este verão fomos acampar no sul da França.
Definitivamente este não é o meu tipo de programa e meu marido sabe muito bem disso.
Para me convercerem, ele e meu filho fizeram uma proposta diferente, alugaram uma espécie de trailer que leva o charmoso nome de: ‘circus caravan’.
O ‘circus caravan’ ficava do lado da nossa barraca. Lá dentro uma cozinha bem simples mas com geladeira, fogão, pia com torneira e água! E uma cama que era o nosso ‘sofá’.
Assim me prometeram um pouco mais de conforto do que uma mera barraca e lá fomos nós.

Eu confesso que não tinha achado a experiência tão mal até ter visto isto aqui embaixo.



Acho que ano que vem vai ser um pouco mais difícil para eles.
Pois estou convencida: Isso sim é um trailer decente!
Não me venha com essa conversinha de romantismo bucólico.
Se o programa for acampar, que seja com estilo, certo?
Para ler ou ver mais imagens dessa ‘casa móvel’ que é produzida por uma empresa alemã chamada Mehrzeller, vá no site deles clicando aqui.

sábado, 13 de setembro de 2008

O tempo não para



Estive com um problema cronológico sério.
Não conseguia mais, num dia só, fazer tudo o que precisava e queria.
A partir daí fui vendo as pendências se acumularem, se multiplicarem numa velocidade absurda e a lista das coisas que precisavam serem feitas mais parecia aquela que fazia para o Papai Noel na infância.
Mas apesar do atraso quero sim falar ainda do LowLands Festival.
Já faz um mes que rolou mas acho que mesmo assim vale a pena escrever sobre o que vi e ouvi por lá.
Para quem não sabe, Lowlands é um festival holandês de música que na minha opinião é bastante único e especial.
A primeira coisa que você percebe logo ao entrar é a atenção e o cuidado dos organizadores com as pessoas que estão lá. A infraestrutura é ótima, criativa, e apesar de você estar acampando existe conforto e higiene.
Detalhe: para 55 mil pessoas durante 3 dias. Ou seja, eles trabalham duro!
55 mil pessoas e em nenhum momento que estive lá, absolutamente nenhum, eu vi uma cena de violência, agressividade ou intolerância. Muito pelo contrário, vi muita gente se ajudando, sorrindo uma para as outras, sendo amáveis, vi estranhos conversando espontaneamente e vamos combinar, isso tudo é coisa bastante rara de ver e viver nas terras norte-européias.
A sensação que dá é que todo mundo está lá para ser feliz, ficar na paz e ouvir muita música, ponto.
Soa meio hippie, meio anos 60? Mas é só você olhar o público para perceber que os tempos são outros.

Os shows:
O programa não enfatizava nomes de bandas grandes e famosas, aliás outra características do LowLands, mas estavam lá Franz Ferdinand, Underworld, os belgas Vivê La Fête e Deus, o rap do N.E.R.D, o dançante Jamie Lidell, The Ting Things, Santogold, a pop holandesa Anouk, do túnel do tempo vieram Sex Pistols e The Breeders e muitos djs bacanas entre eles Miss Kittin.
Mas os 2 shows que foram uma revelaçãores para mim, uma deliciosa descoberta, foram: Sigur Rós e Elbow.
O primeiro foi lindo, poético, me lembrou um pouco o Radiohead, com um toque escandinavo.
O grupo era imenso com direito a banda de sopro e instrumento de cordas. Os figurinos eram maravilhosos e cheio de detalhes.
Na última música, Gobbledigook, enquanto o rítmo e a percussão levavam o público ao delírio, baldes gigantes de papel branco picado eram jogados na platéia, parecendo que estava nevando…foi lindo de doer (veja aqui).
O segundo grupo, Elbow, é uma banda de rock underground vinda de Manchester, referência na Inglaterra para muitos famosos que declaram abertamente serem seus fãs e que acabou de levar o Prêmio Mercury 2008 no Reino Unido.
Eles começaram em 1990 e em 18 anos lançaram somente 4 albuns, talvez o que tenha contribuido para virarem cult.
De qualquer forma ficou bem claro que o forte deles é show ao vivo. Eles dominaram e envolveram o público do começo ao fim.
Se você ainda não conhece nenhum deles não deixe de ir nos links dar uma conferida, ou ver um trecho da apresentação deles no LowLands. Aqui para Sigur Rós e aqui para Elbow.
Tape Art:

A Converse está fazendo aniversário e foi um dos patrocinadores do Festival.
Eles armaram sua festa num espaço de 250 metros quadrados formado por 14 containers onde tinha de tudo, lojinha, bar, museu, grafites ao vivo, stúdio de foto, djs, um balcão onde você podia entregar seu tênis usado, de qualquer marca, e uma turma de modernos costumizavam eles para você, enfim tudo muito bacana, coletivo e acessível.
Mas no meio disso tudo o que mais me chamou a atenção foi a torre enorme que sinalizava o espaço. Nela desenhos, imagens feitas com uma nova técnica, pelo menos para mim:
Tape Art.
É uma mistura da linguagem visual do grafitte com desenho e colagem. Se você olhar rápido acha que é um desenho feito com máscara e spray, mas quando você chega perto percebe que é feito com fita crepe e ou fitas adesivas coloridas.
O efeito é incrível e o estilo não poderia ser mais street.

Eu vi um garoto fazendo esta imagem abaixo e a velocidade e facilidade com que ele completou o desenho me deixaram pasma.

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