quinta-feira, 3 de abril de 2008

Saia Branquinho


Uma retrospectiva dos 10 anos da carreira de Veronique Branquinho está sendo apresentada no Museu de Moda da Província de Antuérpia, MoMu, desde 12 de março até 17 de agosto de 2008.
Veronique se formou na famosa escola de moda Koninklijke Academie Antwerpen em 1995. Em outubro de 1997 apresentou sua primeira coleção em Paris, primavera-verão 98, na esperança de conseguir no mínimo 3 clientes para fianlmente poder começar sua empresa.
Completamente surpresa anotou pessoalmente os pedidos para 25 lojas, entre elas Barneys New York e Colette, sentada numa mesinha encostada à arara onde estavam penduradas suas peças. Na parede fotos PB de uma mulher correndo num bosque vestida com uma longa saia branca. O que ela ainda não sabia: este era apenas o começo.
Seis meses depois conseguiu fazer seu primeiro desfile, em seguida recebeu o prêmio na categoria Novos Talentos dado pela Vogue América e nem um ano depois tomava chá na casa de Ana Wintour e subia ao palco com Madona.
‘Era o momento em que brilhavam John Galliano e Alexander McQueen. As roupas traziam uma certa agressividade e as campanhas, modelos que pareciam ter acabado de serem violentadas’ comenta Branquinho numa entevista dada à revista semanal do jornal holandês Volkskrant.
‘Eu acho que paralelamente havia uma certa necessidade de algo mais acolhedor, feminino e humano’ diz ela tentando explicar seu sucesso fulminante.
Na exibição cortinas vermelhas ornamentam as salas e ilustram o cartaz, representando o mistério sempre presente no trabalho da estilista, explica o site do Museu.
‘Minhas coleções são como diários’, comenta a designer, ‘daí a razão de meus shows serem às vezes divertidos e cheios de luz e outras sombrios e melancólicos. Em todas as coleções existem referências à filmes, músicas, livros, estória da moda. Tento misturar tudo isso de uma maneira em que as pessoas possam ler e reconhecer essas influências com facilidade mas sem ser literal.’
Apesar de Veronique falar sempre em dualidade nas suas entrevistas, uma coisa se mantém desde o início no trabalho dessa talentosa designer, suas roupas falam a linguagem dos minimalistas belgas, são super usáveis e extremamente elegantes.
Confira mais no site dela aqui. E sobre a exposição aqui.

Um comentário:

Bruna Pericolo disse...
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