sábado, 13 de fevereiro de 2010

Saia se despedindo...


Eu já não sou mais tão ligada a moda como na época em que trabalhava em revistas mas confesso que ao me deparar com a notícia da morte de Alexander McQueen senti um estranho pesar.
McQueen tinha o dom de deixar redatores e editores experientes sem palavras, mas chamá-lo de um estilista criativo ou inovador era pouco.
A perfeição dos seus cortes, a impecabilidade de suas modelagens, a leveza dos seus volumes mostravam o domínio e a facilidade com que ele transitava e se expressava no universo da moda.
Mas o que surpreeendia, o que realmente costurou todas as suas coleções, da primeira à última, foi a beleza.
Seu trabalho podia ser chamado de dramático, teatral, exagerado, mas era belo. Aliás, era belíssimo, do começo ao fim.

Eu fiquei tocada ao ouvir Cathy Horyn do NYTimes falar dele e fui rever todas as suas coleções como uma maneira de me despedir…

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