sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Opostos Que Me Atraem

De um lado a Vogue Itália, seu mundo surpreendente e surrealista onde vivem personagens glamurosos registrados em fotos incríveis.
Do outro lado Sede, uma revista argentina, ultra alternativa, metade imagens, metade palavras, definida no artigo (que também recomendo) do New York Times como ‘slow magazine’.
A Vogue Itália você com certeza já conhece mas se você tem Sede de coisas novas vá no site deles e confira também a versão online que chama Molde.
Vale a pena.




No post abaixo mais fotos das duas revistas...

Você Tem Sede do Que?






sexta-feira, 3 de outubro de 2008

SaiaDeManhã



Os que já me conhecem sabem que eu adoro café da manhã.
Aliás essa não é a primeira vez que faço um post sobre o tema.
Confesso que me diverti muito vendo as fotos abaixo. Elas são do fotógrafo Jon Huck.
Depois de ver todas essas pessoas pensei: o bom dessa vida é que tem de tudo né?
Os saudáveis, os cafeinados, os que pegam pesado, os honestos, os minimalistas, os esquisitos, os exagerados....e por ai vai
E você? Como é o seu café da manhã?

foto acima: Simply Breakfast

SaiaAcordando















quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Saia Com Chuva e Vento



Chuva, muita chuva e vento, muito vento.
Essas são as palavras mais usadas nessa época do ano pelo apresentador da previsão do tempo no telejornal.
Outono na Europa é quase sinônimo de chuva e vento.
Nesses dias muita gente fica mal humorada só de pensar em sair de casa, principalmente se for a pé, de ônibus ou como fazem muitos holandeses, de bicicleta.
Mas 3 alunos da Universidade de Delft quebram a cabeça e resolveram o problema dessas pessoas, ou pelo menos parte dele.
Eles garantem que agora quem sair na chuva não precisa se molhar.
A solução chama-se Senz, o guarda-chuva que não vai desabar, virar ao contrário nem sair voando da sua mão. Ele é a prova de temporais!
Algumas pessoas aqui na Holanda já sabiam dessa invenção mas a novidade é que agora ele está à venda.
Produzido em 3 tamanhos e em 5 cores, custa entre 40 e 60 euros.
Se você mora nos Países Baixos, pode adquirir o seu, ou matar a curiosidade e ir dar uma olhadinha, nas lojas da Bijenkorf ou Bever Zwerfsport. Para os outros o melhor é acessar o site http://www.senzumbrellas.com/.
Tem também alguns filmes no Youtube para aqueles que precisam ver para crer...
Se você for um deles, clique aqui.
E 'Enjoy the weather'.

domingo, 28 de setembro de 2008

Harmonia 57



Brasil, São Paulo, capital, Vila Madalena, rua Harmonia 57.
Este é o endereço do projeto residencial criado pelo escritório de arquitetura Triptyque.
Um prédio que respira, sua e se modifica igual a qualquer organismo vivo.
Nas paredes de concreto, buracos onde vivem plantas que são irrigadas por um sistema onde a água é constantemente reciclada.
Os tubos e canos do prédio ficam todos do lado de fora e funcionam metaforicamente como veias e artérias de um corpo.
Apesar da maioria das pessoas elogiarem o projeto a discussão no blog Dezeen não é unânime. Muita gente questionou ou não gostou do resultado. Dê uma lida aqui.
Quer saber mais sobre outros projetos do Triptyque? Entre no site deles clicando aqui.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bonequinho de Luxo



Yar Rassadin
é um famoso designer russo que no final de 2007 criou essa deliciosa versão das bonequinhas Matryoshka, a boneca que entra uma dentro da outra.
Misturando o sistema de cores pantone e estilizando a forma da bonequinha, ele conseguiu fazer uma versão moderna mas não menos adorável do bibelot mais conhecido do mundo.
Quer ver mais, clique aqui.

Via: Design for Mankind

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Saia de Casa-Móvel



Este verão fomos acampar no sul da França.
Definitivamente este não é o meu tipo de programa e meu marido sabe muito bem disso.
Para me convercerem, ele e meu filho fizeram uma proposta diferente, alugaram uma espécie de trailer que leva o charmoso nome de: ‘circus caravan’.
O ‘circus caravan’ ficava do lado da nossa barraca. Lá dentro uma cozinha bem simples mas com geladeira, fogão, pia com torneira e água! E uma cama que era o nosso ‘sofá’.
Assim me prometeram um pouco mais de conforto do que uma mera barraca e lá fomos nós.

Eu confesso que não tinha achado a experiência tão mal até ter visto isto aqui embaixo.



Acho que ano que vem vai ser um pouco mais difícil para eles.
Pois estou convencida: Isso sim é um trailer decente!
Não me venha com essa conversinha de romantismo bucólico.
Se o programa for acampar, que seja com estilo, certo?
Para ler ou ver mais imagens dessa ‘casa móvel’ que é produzida por uma empresa alemã chamada Mehrzeller, vá no site deles clicando aqui.

sábado, 13 de setembro de 2008

O tempo não para



Estive com um problema cronológico sério.
Não conseguia mais, num dia só, fazer tudo o que precisava e queria.
A partir daí fui vendo as pendências se acumularem, se multiplicarem numa velocidade absurda e a lista das coisas que precisavam serem feitas mais parecia aquela que fazia para o Papai Noel na infância.
Mas apesar do atraso quero sim falar ainda do LowLands Festival.
Já faz um mes que rolou mas acho que mesmo assim vale a pena escrever sobre o que vi e ouvi por lá.
Para quem não sabe, Lowlands é um festival holandês de música que na minha opinião é bastante único e especial.
A primeira coisa que você percebe logo ao entrar é a atenção e o cuidado dos organizadores com as pessoas que estão lá. A infraestrutura é ótima, criativa, e apesar de você estar acampando existe conforto e higiene.
Detalhe: para 55 mil pessoas durante 3 dias. Ou seja, eles trabalham duro!
55 mil pessoas e em nenhum momento que estive lá, absolutamente nenhum, eu vi uma cena de violência, agressividade ou intolerância. Muito pelo contrário, vi muita gente se ajudando, sorrindo uma para as outras, sendo amáveis, vi estranhos conversando espontaneamente e vamos combinar, isso tudo é coisa bastante rara de ver e viver nas terras norte-européias.
A sensação que dá é que todo mundo está lá para ser feliz, ficar na paz e ouvir muita música, ponto.
Soa meio hippie, meio anos 60? Mas é só você olhar o público para perceber que os tempos são outros.

Os shows:
O programa não enfatizava nomes de bandas grandes e famosas, aliás outra características do LowLands, mas estavam lá Franz Ferdinand, Underworld, os belgas Vivê La Fête e Deus, o rap do N.E.R.D, o dançante Jamie Lidell, The Ting Things, Santogold, a pop holandesa Anouk, do túnel do tempo vieram Sex Pistols e The Breeders e muitos djs bacanas entre eles Miss Kittin.
Mas os 2 shows que foram uma revelaçãores para mim, uma deliciosa descoberta, foram: Sigur Rós e Elbow.
O primeiro foi lindo, poético, me lembrou um pouco o Radiohead, com um toque escandinavo.
O grupo era imenso com direito a banda de sopro e instrumento de cordas. Os figurinos eram maravilhosos e cheio de detalhes.
Na última música, Gobbledigook, enquanto o rítmo e a percussão levavam o público ao delírio, baldes gigantes de papel branco picado eram jogados na platéia, parecendo que estava nevando…foi lindo de doer (veja aqui).
O segundo grupo, Elbow, é uma banda de rock underground vinda de Manchester, referência na Inglaterra para muitos famosos que declaram abertamente serem seus fãs e que acabou de levar o Prêmio Mercury 2008 no Reino Unido.
Eles começaram em 1990 e em 18 anos lançaram somente 4 albuns, talvez o que tenha contribuido para virarem cult.
De qualquer forma ficou bem claro que o forte deles é show ao vivo. Eles dominaram e envolveram o público do começo ao fim.
Se você ainda não conhece nenhum deles não deixe de ir nos links dar uma conferida, ou ver um trecho da apresentação deles no LowLands. Aqui para Sigur Rós e aqui para Elbow.
Tape Art:

A Converse está fazendo aniversário e foi um dos patrocinadores do Festival.
Eles armaram sua festa num espaço de 250 metros quadrados formado por 14 containers onde tinha de tudo, lojinha, bar, museu, grafites ao vivo, stúdio de foto, djs, um balcão onde você podia entregar seu tênis usado, de qualquer marca, e uma turma de modernos costumizavam eles para você, enfim tudo muito bacana, coletivo e acessível.
Mas no meio disso tudo o que mais me chamou a atenção foi a torre enorme que sinalizava o espaço. Nela desenhos, imagens feitas com uma nova técnica, pelo menos para mim:
Tape Art.
É uma mistura da linguagem visual do grafitte com desenho e colagem. Se você olhar rápido acha que é um desenho feito com máscara e spray, mas quando você chega perto percebe que é feito com fita crepe e ou fitas adesivas coloridas.
O efeito é incrível e o estilo não poderia ser mais street.

Eu vi um garoto fazendo esta imagem abaixo e a velocidade e facilidade com que ele completou o desenho me deixaram pasma.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Voltando...


Depois de uma longa e merecida ‘férias em família’ no sul da França voltei para o verão chuvoso e nublado holandês.
O sul da França é delicioso em todos os sentidos. Come-se bem, bebe-se muito vinho, o sol aparece todos os dias e as vilazinhas encrustradas nas montanhas parecem cartões-postais ao vivo.
Fomos também nas praias do mar Mediterrâneo onde a maior diversão foi catar conchas com meu filho e comer melancia.
Férias é bom demais!
Voltamos mas já estou arrumando as malas de novo, melhor dizendo, arrumando a mochila.
A partir de amanhã estarei por 3 dias, 15, 16 e 17 de agosto, no festival de rock LowLands, aqui na Holanda.
A programação é intensa por isso já fiz a minha lista dos ‘must do’:
ViveLaFête, Jamie Lidell, Franz Ferdinand, Sex Pistols (acredite!!!), The President of EUA, Deus, The Breeders… mas como esta não é a minha primeira vez no festival, eu sei que sempre tem as surpresas, as bandas que você acaba descobrindo por acaso e são inesperadamente deliciosas.
Além de shows tem também cinema e teatro dentro do festival. Vai passar Tropa de Elite, que eu ainda não vi, e um documentário dos Rolling Stones feito pelo Martin Scorsese que deve ser bem interessante. Precisa ter fôlego!
Confira aqui o site do festival que por si também é bem bacana.
Eu volto na terça-feira contando mais.
Bom fim de semana para vocês.

Enquanto isso…

VIKTOR & ROLF



The House of Viktor & Rolf.
Este é o nome da mostra que está sendo organizada pela galeria de arte Barbican em Londres entre 18 de junho e 21 de setembro celebrando os 15 anos da marca.
54 bonecas feitas à mão, no estilo das antigas bonecas francesas, apresentarão os modelos mais importantes das coleções feitas pela dupla holandesa.
Uma matéria enorme foi publicada na revista Avantgarde-Holanda no mês de julho, que além da capa com uma modelo e os 2 estilistas, traz um editorial retrospecitivo com algumas das peças-chaves de várias coleções, mega entrevista com a dupla, informações sobre a exposição e um sorteio do livro, com edição limitada, que será vendido somente na galeria durante a exposição.
Eu selecionei aqui algumas fotos, onde indico o nome e o ano das coleções e um video do YouTube com imagens da exposição e uma entrevista com a curadora Jessica Roland dada à televisão londrina, clique aqui para acessar.
Também adorei navegar no site V&R que é apresentado com se fosse uma visita à maison da marca, bem interativo.
Para ir lá, clique aqui.
So mais uma coisa, se você clicar nas fotos (abaixo) elas abrem bem maiores e com bastante definição, assim você pode conferir melhor os detalhes das peças.







sexta-feira, 11 de julho de 2008

Saia de Pijama na Rua



Justin Guariglia, fotógrafo americano, acaba de publicar um livro com imagens e cenas cotidianas dos subúrbios de Shamgai. Planet Shanghai.
A primeira coisa que me chamou a atenção foram as fotos de pessoas em espaços públicos como ruas, supermercados, video-locadoras, usando simplesmente seus pijamas.
Ele explica que esta é uma tradição popular, prestes a ser extinta, e que revela o lado autêntico e único dessa área específica da cidade, longtang.
No Prefácio Jonh Krich aponta o fenômeno/tradição de usar roupas de dormir em público, como resultado da falta de individualidade dentro da sociedade chinesa, onde por muito tempo tudo o que se podia comprar e usar em termos de vestimenta, eram as famosas túnicas azuis vendidas pelo governo.
Talvez tenha sido o material, algodão e seda, super adequado ao calor úmido do clima local, talvez tenha sido uma estranha nostalgia quanto à modelagem que lembra a tradicional roupa chinesa ou talvez tenha sido simplesmente o conforto, a razão da popularidade do traje nas ruas.
A verdade é que existe uma polêmica em torno desse hábito, onde uns defendem a originalidade, a tradição e a simpática simplicidade da vestimenta enquanto outros vêem nela um lado atrasado e provinciano que envergonha e desonra a China que quer progredir e se modernizar.
Polêmica à parte, outro detalhe interessante revelado pelas fotos é o uso e o status das meias.
Elas foram por muito tempo, durante o governo comunista, quase iguais às luvas de borracha de hospitais e eram fabricadas e distribuidas em tamanho único, dentro da idéia ‘um tamanho serve para todos’.
Hoje elas são exibidas tanto por homens, que dobram a barra de suas calças para mostrarem seus pares de sapatos com meias, quanto pelas mulheres que as usam mesmo com sandálias e chinelos.
Apesar de Beijing ser a capital cultural da China, Guariglia escolheu fotografar Shangai por perceber em suas ruas e transeuntes uma alegria diferente misturada a um forte orgulho baseado em suas tradições, como se eles intimamente soubessem ser parte de um pequeno clube. O clube dos chineses autênticos.
Depois de ler a introdução escrita pelo fotógrafo e o prefácio de John Krich as imagens que já eram por si super interessantes, tornam-se reveladoras de uma cultura em movimento, renovação e por isso mesmo prestes a desaparecer, deglutida pela rapidez e voracidade dos nosso tempos.





Você pode ver todas as outras imagens do livro clicando aqui ou ler uma pequena entrevista com o autor no The Wall Street Jornal aqui.
Eu comprei o meu exemplar numa livraria mas pela internet você pode comprar o seu aqui.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

SaiaFosfosol



Depois de descobrir uma nova e charmosa galeria e livraria de arte no norte de Rotterdam, PosseTive, me deliciei ao ver uma caixinha com um divertido jogo da memória, ‘Fake for Real’.
Editado e comercializado pela Bis Publishers ele é o terceiro de uma série. Os anteriores, 'Visual Power Memory' e 'Twins Memory' são igualmente inusitados.
Como todo jogo da memória as cartas são sempre duplicadas e você precisa encontrar os pares, mas o detalhe divertido aqui é que uma imagem é ‘fake’ e a outra é ‘real’.
Dê uma olhada na foto com uma seleção de imagens que eu fiz para entender melhor, ou visite o site aqui.
Eu adorei e não consegui resistir, comprei um para levar nas férias!

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